PAZ DE DEUS nos teus OLHOS
Implora aos ventos que levem a angústia
Por que eu sinto sua falta,
Quanto olho para este mar de lonjura...
Lisonja é o que sinto por tanto te amar
Quem pudera mais ter coragem
Para mais longe ir te buscar,
O oceano é infinito ou morte certa,
Quando falamos de um amor insular,
De um alguém que nunca soube nadar...
E vaga pelo muito açoitado pelo rancor,
De quem não lhe pode ver a dor,
Sofreguidão e lassidão...
Na lua uma moldura, e uma lástima incólume,
Uma ruiva rosa, e uma muda prosa,
Na poesia pousa a pomba que a águia há de devorar...
Na luta a fuga, na busca a falha,
Na paz que a guerra propaga
Não me pudera deixar de andar...
Dimas Di MAggio
O mundo não foi feito para o pedinte,
Ou o pé de chinelo ou o aristocrata
Biliar ou Dário, nem Czar cesariano.
O mundo é feito pro aço centrifugado de um ou dois; andante e a alma mal amada,
Ou três, Mosquiteiros, mata-rato e raquete,
As de espadas também, ou de tecido poroso,
O raio não é pôr, mas é do sol,
E por mais que não despedida seja
Despida podes estar, que assim mesmo...
Propagas Luz...
Ante a ciência de “me faz saber”,
Pois se não soubera, também pudera!
Ainda mais rápido que a luminária,
Seria o brilho do seu olhar... é o luar!
No límpido oásis de amor ingênuo
Olhares tão cheia de carinho
Pedindo atenção por um instante sequer
Dimas Di MAggio